Humanização com Avatares. Será Possível?

Escrito por Pedro Borges | Outubro 17, 2024
Humanização com Avatares. Será Possível?

Geralmente, é bastante comum reduzirmos este tema à seguinte falsa dicotomia: vídeos com humanos ou com avatares. Eu acredito que essas não são as opções reais que se apresentam na hora de criar conteúdo para um determinado negócio. Antes de revelar o que realmente acontece na minha ótica, permitam-me que apresente alguns dados de mercado. Sabia que 75% dos consumidores dão preferência a conteúdos realizados em vídeo? No entanto, 69% das empresas considera este tipo de conteúdo o mais difícil de realizar. Não as censuro porque é a realidade. Envolve juntar a equipa toda para realizar uma sessão fotográfica, consome tempo a planear e organizar o conteúdo a ser captado e, acima de tudo, requer investimento financeiro. Como se não bastasse, os médicos e enfermeiros de uma clínica não são propriamente atores preparados para uma longa tarde de gravações.

A dicotomia real é então: realizar a quantidade de vídeos necessários ou não. As empresas acabam por captar os vídeos que foram possíveis em cada mês e satisfazer-se com os resultados limitados que trarão. Os avatares resolvem este problema. São rápidos e eficientes, podem ser personalizados para cada tipo de serviço ou público alvo e são financeiramente mais suportáveis para criar vídeos em escala. O custo de fazer 10 ou 50 vídeos não é assim tão distinto. Os avatares ajudam marcas a fazer mais vídeos e a poupar dinheiro.

No entanto, o tema deste artigo não são apenas os benefícios claros dos avatares mas como não perder o toque humano nos vossos canais de comunicação. Creio que nada substitui o ser humano. As pessoas não seguem empresas ou organizações, as pessoas seguem pessoas. Eu defendo evidentemente a presença constante de caras humanas nos canais online, sobretudo quando são temas determinantes para a estratégia da marca. Os avatares devem ser vistos como um assistente virtual e não como um substituto para si. Devem substituir interações pouco humanas e interativas com os seus clientes, como mensagens automáticas ou as famosas FAQ (frequently asked questions) dos websites. Já imaginou poder criar campanhas de e-mail ou whatsapp marketing com vídeos personalizados sobre os seus serviços e para cada tipo de público que tem? Realizar vídeos com avatares permite-lhe personalizar em massa (mass customization), chegará mais facilmente ao seu público e melhorará as suas taxas de conversão. Porquê? Porque um vídeo da sua assistente virtual que fala das dores específicas do seu público é mais humano de que um texto ou um vídeo abrangente.

A utilização de avatares será cada vez mais comum devido à crescente tendência global de video-first, em que o vídeo é o tipo de conteúdo mais frequente. Vai querer ficar para trás?

Se ficou com interesse, sugiro que vá conhecer a Sofia, o primeiro avatar da Smarter Brand. Alguns boatos dizem que ela passaria no Turing Test*. Disponível no nosso Instagram.

*O Turing Test testa a capacidade de um computador de exibir comportamento inteligente equivalente ao de um ser humano, ou indistinguível deste.

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